Primordialmente, vendo que a raça canastrão estava entrando em extinção na região leste do estado de Minas Gerais, e talvez em todo estado, decidi pela preservação do tipo genético em meados dos anos 80.
Comecei com um casal da raça, pesando o macho aproximadamente 270kg e, a fêmea aproximadamente 190 kg, com idades respectivas de 30 meses.
Na época a região se abstinha de centros tecnólogicos de criação dentre demais recursos que vieram com a modernidade, até em questão de grãos era difícil achá-los tendo que ir muitas vezes à outro estado como Goiás ou no sul do meu estado; ressalta-se que o custo era demasiadamente elevado pois transportar os grãos de milho, farelo de trigo e o grão de soja custavam muito caro.
Junto a essa busca pela preservação genética canastrão uniram-se a mim mais dois produtores rurais, os quais, lutam comigo até hoje para não deixarmos acabar essa parte da raça suína brasileira.
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